7 de maio de 2009

Desemprego - O Lado Negativo


Fala-se em evolução dos robôs, mas não se pode esquecer dos impactos sociais que eles podem causar a sociedade. E quando se fala em impactos causados pela robótica o primeiro fator que nos vem a cabeça é o desemprego.

Por um lado as indústrias recrutam robôs e computadores guiadas por uma necessidade crucial para sobrevivência no mercado, de forma a conquistar maior produtividade e qualidade para seus produtos, de forma barata e assim assegurar competitividade frente aos concorrentes. Por outro lado os trabalhadores, ficam aterrorizados com a possibilidade de perda de emprego, causados pelos impactos que os robôs exercem sobre o nível de emprego. Certamente os robôs se instalam no lugar dos homens, muitas vezes um robô substitui dezenas ou até centenas de homens em uma linha de produção.
Este temor de desemprego vem aumentando a cada dia que passa. A queda nos custos dos robôs tornando-os acessíveis para muitos setores da indústrias, fez com que eles (os robôs) pudessem competir com a mão de obra barata, como a existente nos países do terceiro mundo, ameaçando o emprego de muitos trabalhadores.
O Japão por exemplo, em 10 anos conseguiu quadruplicar a sua produção de automóveis, mantendo praticamente a mesma força de trabalho.

Um estudo conduzido no Japão em 1983 mostrou que existiam no início de 1981, no Japão, cerca de 25000 robôs, cujo valor médio de mercado era de US$17000. Desses robôs espera-se uma vida útil de seis anos, desde que trabalhem 22 horas por dia, durante os sete dias por semana. Fazendo-se as contas, percebe-se que nesses seis anos o robô trabalhará cerca de 48000 horas. Isso equivale ao que o operário médio japonês consegue trabalhar em 30 anos, já que trabalha apenas 40 horas por semana. O custo do operário médio para as empresas japonesas, sendo de US$13000 por ano. Pode se notar a vantagem que os robôs possuem sobre os operários.

8 de abril de 2009

Japão vai vender robôs enfermeiros até 2014


Robôs especificamente desenhados para oferecer cuidados a pacientes e serviços de enfermaria estarão disponíveis nas residências japonesas em no máximo cinco anos, afirmou nesta quarta-feira (25/03) o governo japonês.


Baseado nessa projeção, o governo e as indústrias do setor privado vão acelerar seus esforços para formular os padrões básicos de segurança para que os robôs-enfermeiros possam cuidar de seus pacientes com toda tranqüilidade.


Para criar um mercado para esses novos robôs, representantes do governo acreditam que o mais importante é que as regras e procedimentos seguidos pelos robôs sejam estipulados por uma terceira parte. A Organização para o Desenvolvimento Industrial, Tecnológico e de Novas Energias, uma entidade ligada ao governo, vai lançar um projeto de cinco anos agora em abril que irá se concentrar em melhorar as normas de tecnologia e segurança para a próxima geração de robôs.


De acordo com pesquisas junto a empresas e à população, a visão é que os robôs terão um papel fundamental em dar assistência à população de terceira idade.


Hoje em dia, cerca de 7% dos robôs industriais em todo o mundo são produzidos por companhias japonesas. A expectativa do governo é que esse setor possa crescer e se tornar uma nova fonte de renda para empurrar o crescimento da economia.


Somente no Japão, o mercado de robôs deve alcançar US$ 63 bilhões em 2025, dos quais pelo menos US$ 43 bilhões estariam ligados às funções de enfermagem e cuidados pessoais, garantem representantes do governo.

Possíveis Perigos


O conceito de que os robôs podem competir ou rivalizar com os humanos é comum. Em sua série Eu, Robô, Isaac Asimov cria as Três Leis da Robótica em uma tentativa literária de controlar a competição dos robôs com os seres humanos, estas leis são:
1 - Um robô não pode machucar um ser humano, ou, por omissão, permitir que um ser humano se machuque.
2 - Um robô deve obedecer as ordem recebidas pelos seres humanos, a não ser no caso de estas ordens entrarem em conflito com a Primeira Lei.
3 - Um robô pode proteger sua própria existência, contanto que tal proteção não entre em conflito com a Primeira ou Segunda Leis.


Mesmo sem uma programação maliciosa, os robôs e os humanos simplesmente não possuem as mesmas tolerâncias e capacidades corporais, o que pode levar a acidentes: Em Jackson, no estado de Michigan, em 21 de Julho de 1984, um robô de uma fábrica esmagou um operário contra uma barra de proteção, aparentemente na primeira morte relacionada a um robô nos Estados Unidos. Desde então as cortinas de laser tem sido requeridas para proteção contra tal tipo de perigo com equipamentos pesados.

Expectativas Futuras


Alguns cientistas acreditam que os robôs serão capazes de se aproximarem a uma inteligência semelhante à humana na primeira metade do século 21. Mesmo antes destes níveis de inteligência teóricos serem obtidos, especula-se que os robôs podem começar a substituir os humanos em muitas carreiras com trabalho intensivos. O pioneiro da cibernética Norbert Wiener discutiu alguns destes temas em seu livro The human use of human beings (1950), no qual ele especulou que a tomada de tabalhos humanos pelos robôs pode levar a um aumento no desemprego e problemas sociais a curto prazo, porém que a médio prazo isto pode trazer uma riqueza material às pessoas na maioria das nações.

2 de abril de 2009

Mercado da robótica


Em 2005, foram produzidos 108 mil robôs no Japão no valor de US$ 5,5 bilhões, embora os analistas estimem que o volume de negócio interno alcançará US$ 67,8 bilhões em 2025. Ishiguro não hesita em afirmar que "o Japão lidera a pesquisa mundial do setor" mas afirma que, "hoje em dia, os objetivos da robótica passam pela aplicação da tecnologia às máquinas existentes, como carros ou eletrodomésticos". Uma das áreas da robótica mais avançadas no país é a destinada a máquinas de resgate de pessoas em situações extremas, como um grande terremoto, e existem protótipos em forma de serpente e lagarta que estariam à disposição das equipes de salvamento em apenas dois anos. Uma das tarefas mais importantes dos cientistas japoneses no momento é aperfeiçoar o processamento de dados obtidos de sensores visuais e sonoros. "Vão se passar anos até que as máquinas entendam o ser humano em uma conversa normal e reajam em conseqüência", afirma. No entanto, assim que este nível for alcançado, o caminho em direção a um robô de companhia ou doméstico será mais simples. O andróide poderia se transformar em um computador central do lar, conectado à internet e a dispositivos eletrônicos da casa que funcionariam em rede, e responderia às ordens do dono para colocar uma música ou carregar as compras, por exemplo.

Criação dos robôs no Japão


Pesquisadores japoneses trabalham para tornar realidade uma sociedade na qual os robôs convivam com os seres humanos e realizem tarefas simples no lar, como acender a luz, carregar as compras e fazer a limpeza. O grande desenvolvimento tecnológico e a descoberta de novos materiais de construção permitirão que, dentro de apenas algumas décadas, haja robôs capazes de entender, analisar e realizar tarefas rotineiras, para tornar o dia-a-dia mais fácil. "Em 20 ou 30 anos os andróides estarão preparados para realizar tarefas úteis ao ser humano", afirmou Shu Ishiguro, da empresa japonesa Robot Laboratory. Para tornar este futuro possível, milhares de pesquisadores japoneses trabalham com a intenção de dar vida aos romances de ficção científica e aos personagens das histórias de mangá como "Astro Boy", robô infantil com poderes especiais que foi ídolo dos meninos japoneses dos anos 60, que agora são engenheiros e cientistas. O Japão conta com cerca de quatro mil pesquisadores no campo da robótica, que trabalham na melhora dos sistemas de produção industrial, embora cada vez haja mais dispositivos voltados para o uso da sociedade.


Os Robôs


Um robô é um dispositivo, ou grupo de dispositivos, eletromecânicos ou biomecânicos capazes realizar trabalhos de maneira autônoma, pré-programada, ou através de controle humano. Os robôs são comumente utilizados na realização de tarefas em locais mal iluminados, ou na realização de tarefas sujas ou perigosas para os seres humanos. Os robôs industriais utilizados nas linhas de produção são a forma mais comum de robôs, porém esta situação esta mudando recentemente devido à popularização dos robôs comerciais limpadores de pisos e cortadores de gramas. Outras aplicações incluem o tratamento de lixo tóxico, exploração subaquática e espacial, cirurgias, mineração, busca e resgate, e localização de minas terrestres. Os robôs também aparecem nas áreas do entretenimento e tarefas caseiras.